A Folia de Reis chegou ao Brasil com os portugueses na era colonial.Essa manifestação cultural era realizada em toda a Península Ibérica. Trazido pelos Jesuítas, serviu como um instrumento na catequização dos índios e, posteriormente, dos negros escravos.
De lá para cá se espalhou por todo o Território Nacional.
Nos dias atuais vive momentos de renascimento, principalmente na cidade de Matão onde a Companhia de Reis Amigos da Viola nos últimos anos procura manter esta tradição.
Ocorre entre o Natal, 25 de dezembro, e a Festa de Reis, 6 de janeiro.
A Cia de Reis Amigos da Viola, depois de visitar residências em bairros de Matão,interior de São Paulo, encerrou suas visitas com uma agradável Festa de Reis, na noite de sábado, 7 de Janeiro.
A festa aconteceu no belíssimo Rancho 3 Ramos, no Município de Araraquara e de propriedade dos irmãos Ramos, no assentamento 3.
O local ficou lotado de amigos e admiradores desta arte secular portuguesa que agora se tornou brasileira também. A demonstração de fé começou no dia 24 de Dezembro e terminou no dia 7 de Janeiro com a reza de um terço e a tradicional Festa de Reis.
Durante vários dias muitas lágrimas foram jorradas por aqueles que recebiam em suas residências a Bandeira e tudo que ela representa de esperança, saudade e alegria.
É interessante como a população conhece a melhor maneira de ir deixando a Companhia ficar por muito mais tempo em uma única residência através de vários pedidos.
Assim como esse, os truques são muitos e se perpetuam.
De lá para cá se espalhou por todo o Território Nacional.
Nos dias atuais vive momentos de renascimento, principalmente na cidade de Matão onde a Companhia de Reis Amigos da Viola nos últimos anos procura manter esta tradição.
Ocorre entre o Natal, 25 de dezembro, e a Festa de Reis, 6 de janeiro.
A Cia de Reis Amigos da Viola, depois de visitar residências em bairros de Matão,interior de São Paulo, encerrou suas visitas com uma agradável Festa de Reis, na noite de sábado, 7 de Janeiro.
A festa aconteceu no belíssimo Rancho 3 Ramos, no Município de Araraquara e de propriedade dos irmãos Ramos, no assentamento 3.
O local ficou lotado de amigos e admiradores desta arte secular portuguesa que agora se tornou brasileira também. A demonstração de fé começou no dia 24 de Dezembro e terminou no dia 7 de Janeiro com a reza de um terço e a tradicional Festa de Reis.
Durante vários dias muitas lágrimas foram jorradas por aqueles que recebiam em suas residências a Bandeira e tudo que ela representa de esperança, saudade e alegria.
É interessante como a população conhece a melhor maneira de ir deixando a Companhia ficar por muito mais tempo em uma única residência através de vários pedidos.
Assim como esse, os truques são muitos e se perpetuam.
A CompanhiaA Companhia de Reis representa a história da viagem dos três Reis Magos à gruta de Belém.
Reproduzindo de forma simbólica essa procissão, os grupos vão de casa em casa adorar o Menino Deus no presépio ou lapinha. Cada folia tem sua tradição de acordo com a região, os ensinamentos que são passados de geração em geração ou mesmo da forma de entendimento do mestre ou embaixador, a pessoa que lidera a folia.
Reproduzindo de forma simbólica essa procissão, os grupos vão de casa em casa adorar o Menino Deus no presépio ou lapinha. Cada folia tem sua tradição de acordo com a região, os ensinamentos que são passados de geração em geração ou mesmo da forma de entendimento do mestre ou embaixador, a pessoa que lidera a folia.
A Origem
As “Companhias de Reis” mudaram com o tempo acrescendo ritos que são mantidos até hoje.
As melodias são as mesmas, fazendo parte do cancioneiro religioso do catolicismo ibérico, diferente das letras que se alteraram com o passar do tempo.
As “Companhias de Reis” mudaram com o tempo acrescendo ritos que são mantidos até hoje.
As melodias são as mesmas, fazendo parte do cancioneiro religioso do catolicismo ibérico, diferente das letras que se alteraram com o passar do tempo.
FoliasAs folias de Reis são compostas por um número variado de participantes ou foliões. Podem aparecer vestindo uniformes, mas de forma geral, vestem roupas comuns. Caminham de casa em casa cantando e portando instrumentos como caixa, viola, violão, cavaquinho, rebeca, bandolim e sanfona, variando sempre de região para região.
Enfeites
As violas e os violões são enfeitados com fitas coloridas que podem carregar um simbolismo: as amarelas, cor-de-rosa e azuis podem simbolizar a Virgem Maria, sendo também que a cor-de-rosa tem por significado os doze apóstolos de Cristo. A fita branca representa o Divino Espírito Santo.
Enfeites
As violas e os violões são enfeitados com fitas coloridas que podem carregar um simbolismo: as amarelas, cor-de-rosa e azuis podem simbolizar a Virgem Maria, sendo também que a cor-de-rosa tem por significado os doze apóstolos de Cristo. A fita branca representa o Divino Espírito Santo.
Cantos
Os cantos são de "chegada", onde o líder ou embaixador pede permissão ao dono da casa para entrar, "saudação" à lapinha e "despedida", onde a Companhia agradece as doações, a acolhida e se despede.
Os cantos são tirados em solo pelo folião-mestre. Os outros foliões respondem em coro, inserindo a "requinta", um agudo bem prolongado.
Danças
As danças são parte das folias e feitas normalmente pelos bastiões, palhaços ou alferes e podem ser diversas, conforme a região, como a dança-da-jaca, balanceado, cateretê, do meio dia e outras.
Os cantos são de "chegada", onde o líder ou embaixador pede permissão ao dono da casa para entrar, "saudação" à lapinha e "despedida", onde a Companhia agradece as doações, a acolhida e se despede.
Os cantos são tirados em solo pelo folião-mestre. Os outros foliões respondem em coro, inserindo a "requinta", um agudo bem prolongado.
Danças
As danças são parte das folias e feitas normalmente pelos bastiões, palhaços ou alferes e podem ser diversas, conforme a região, como a dança-da-jaca, balanceado, cateretê, do meio dia e outras.
Bandeira
O bandeireiro ou bandeireira, sempre à frente da companhia é a pessoa responsável por carregar o símbolo que representa a companhia: a sua bandeira. Feita normalmente de tecido, é enfeitada com flores de plástico ou de papel e fitas coloridas, sempre costuradas e nunca amarradas para não atrapalhar ou amarrar a jornada.
Reportagem e fotos:Sêrgio Sàbará
O bandeireiro ou bandeireira, sempre à frente da companhia é a pessoa responsável por carregar o símbolo que representa a companhia: a sua bandeira. Feita normalmente de tecido, é enfeitada com flores de plástico ou de papel e fitas coloridas, sempre costuradas e nunca amarradas para não atrapalhar ou amarrar a jornada.
Reportagem e fotos:Sêrgio Sàbará
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